É possível distinguir três fases literárias na vida e obra de Eça de Queirós, nomeadamente: uma primeira fase pré-realista: uma segunda fase já realista e uma terceira fase em que se liberta das amarras do Realismo.
- Primeira fase: Nesta fase inicial, pré-realista, Eça de Queirós usa de forma recorrente características ligadas ao fantástico e fantasmagórico, que são mais apanágio do Romantismo.
- Segunda fase: Nesta fase já marcadamente realista e seguindo os traços do Naturalismo/Realismo, Eça denuncia os podres da sociedade de então.
- Terceira fase: Nesta última fase, Eça liberta-se do Realismo e da denúncia dos pobres da sociedade, mas sem enveredar por um retorno à sua primeira fase.
Obras como Os Maias, O Crime do Padre Amaro e O Primo Basílio enquadram-se na segunda fase, enquanto que A Ilustre Casa de Ramires e A Cidade e as Serras já pertencem à última fase literária de Eça de Queirós. Quanto à sua primeira fase, temos o exemplo das Prosas Bárbaras.
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